Raio-X Matheus Índio
Matheus Índio médio brasileiro de 22 anos, foi o primeiro reforço anunciado pelos Conquistadores para a época 22/23.
Após se destacar duas temporadas no Trofense (era um atleta muito cobiçado), o médio chega agora ao Vitória com o intuito de fortalecer as escolhas de Pepa para a zona nevrálgica do terreno.
De seguida destacamos as qualidades que Matheus Índio evidencia e algumas lacunas que ainda apresenta.
Pontos Fortes
Matheus Índio é um médio capaz de jogar a 6 -8, e é muito forte fisicamente (1.82 com um perfil físico robusto), o que lhe permite ganhar muitas divididas com os adversários (recupera bastantes bolas por jogo, é capacitado no desarme e tem um bom jogo aéreo), tem uma boa ocupação do espaço em zona central (faz várias compensações aos laterais).
É um médio que gosta de pressionar em zonas altas do terreno, permitindo com isto que a sua equipa após ganhar bola, possa causar mossa no último reduto do adversário.
Conta com uma boa qualidade de passe seja curto – médio ou longo (boa taxa de acerto no passe), e é forte em progressão com bola, ultrapassando oponentes com a passada larga que possui, e sempre que pode tenta aplicar em zona de remate o forte pontapé que possui.
Pontos a melhorar
Matheus tem ainda fruto da idade, de dosear alguma “agressividade” nos duelos individuais, e nem sempre pode efectuar um pressing sobre o adversário, pois pode fazer a equipa se desposicionar do ponto de vista tático.
Do ponto de vista técnico, Matheus pode ainda aperfeiçoar o seu jogo, e também usar mais o pé esquerdo fará com que tenha maior variabilidade no passe e melhor assertividade no controlo de bola, orientado posteriormente para jogo com ainda mais qualidade.
Com muita margem de progressão e com excelentes condições físicas,
Matheus é um atleta mentalmente determinado, e pode ser uma opção muito válida para Pepa ao longo da época, pois seguramente vai dar uma “luta sadia” aos restantes centrocampistas que o Vitória vai ter na época 22/23.
Glórias do Passado
Djalma
Djalma foi, inquestionavelmente, a grande sensação do futebol português na época de 1965/66. Assumiu a titularidade na equipa do Vitoria SC, treinada por Jean Luciano, jogando no sector ofensivo com Mendes “Pé Canhão”, Castro e Vieira, acompanhados no meio campo por Peres e pelo compatriota José Morais.
